A Associação Brasileira de Terapias Integrativas e Naturistas reconhece a importância de uma residência médica para a atuação em psiquiatria por parte dos médicos e comemora a inclusão da visão terapêutica para além dos tratamentos alopáticos.
Não é de hoje que a medicina já reconhece que temos doenças de origem psicossomáticas, visto que o corpo interfere na mente, e a mente interfere no corpo, comprometendo assim a recuperação de todo o sistema biológico em caso de adoecimentos.
E no embalo do que não deveria ser polêmica assistimos ao desconforto gerado pelo Conselho Federal de Psicologia e psicólogos que discutem a privatização da atuação terapêutica para apenas as pessoas formadas em psicologia. A Abratin vê como mais uma ação isolada e sem sentido vinda do CFP, e considera tal discussão um retrocesso para o Brasil e a vastidão de abordagens científicas ou não, existentes. Reforçamos a liberdade das pessoas de escolherem tratamentos integrativos, naturistas e interdisciplinares. Isto já é de todos.
A ABRATIN entende que há um receio de parte da comunidade de terapeutas, psicólogos ou não, de que a residência médica torne o trabalho do terapeuta um ato médico. Não acreditamos jamais nesta possibilidade, mas adiantamos que lutaremos contra com todos os nossos esforços, buscando a união com outras associações, para que algo do tipo jamais aconteça.
Vale ressaltar que estamos atentos e abertos ao diálogo sobre tais questões e seguimos firmes no nosso propósito de garantir esclarecimentos e apoio aos nossos associados.